Lembranças 104 

Família de gerente morta pelo ex-namorado na Terceira Ponte vai acionar a polícia contra hospital
Publicado em 2014-02-10 17:40:15



O hospital de Vila Velha afirmou nesta segunda-feira (10), por meio de assessoria, que abriu uma sindicância ética para investigar se o vídeo com imagens da gerente de comércio exterior, Gizele Rossi na mesa de cirurgia foi ou não gravado dentro do hospital. Circula ainda na internet, uma foto que mostra a arma do crime em cima de uma mesa metálica da sala de cirurgia.
 
"Tendo visto o tamanho da repercussão que o caso tomou, nós decidimos que vamos apurar o que pode ter acontecido, mesmo que nós não reconheçamos o vídeo como verdadeiro", afirmou a assessoria do Hospital Vila Velha. O hospital informou ainda ainda que acionou a Delegacia de Repressão aos Crimes Eletrônicos para investigar o caso e disse que cabe à polícia apontar os culpados.
 
Anteriormente a assessoria de imprensa do Hospital Vila Velha havia informado, por meio da assessoria de imprensa, que não investigaria o caso, uma vez que a utilização de aparelho celular é proibida e antiética.
 
Segundo a assessoria, a direção da unidade já teve acesso ao vídeo e não reconhece o local que aparece nas imagens como sendo o centro cirúrgico do hospital.
 
O vídeo que está circulando via mensagem de celular, tem quatro segundos, e mostra Gizele nua, na mesa de cirurgia, com a faca ainda cravada no peito. 
 
A família de Gizele Rossi informou que na tarde desta segunda-feira (10), fará uma reunião com um advogado para poder tomar as providências cabíveis quanto ao caso do vídeo e da foto. "Ainda estamos muito abalados, e sem muita cabeça para pensar direito no assunto. Mas nessa tarde vamos nos reunir com o advogado, e vamos sim tomar as providências necessárias", afirmou um primo da gerente de comércio exterior.
 
Uma tia de Gizele informou neste domingo (09), durante a cerimônia de sepultamento do corpo da gerente de comércio exterior, que um boletim de ocorrência vai ser registrado, pedindo uma investigação dos fatos.
 
Sepultamento
 
O corpo da gerente de comércio exterior, Gizele Rossi, foi sepultado neste domingo (09), no Cemitério Parque da Paz, em Cariacica. Ela foi morta pelo ex-namorado, o empresário Carlos Eduardo da Silva Barcelos, de 40 anos na última sexta-feira (07), na Terceira Ponte.
 
Por volta das 10h, familiares e amigos já lotavam a capela do cemitério, para a cerimônia de sepultamento. Muito abalados, eles não quiseram falar com a imprensa, e pediram que os repórteres se mantivessem afastados.
 
A tragédia
 
O empresário Carlos Eduardo da Silva Barcelos, 40 anos, matou a facadas a namorada, a gerente de comércio exterior Gizele Rossi dos Santos, 30, e logo em seguida suicidou-se, se jogando no mar. 
 
O casal seguia em direção a Vila Velha quando começou a discutir dentro do carro, por volta das 16h. Gizele teria ido buscar Carlos Eduardo na empresa dele, onde ela havia exercido a função de gerente. O objetivo era conversar sobre o relacionamento, que havia terminado há duas semanas.
 
A gerente de comércio exterior dirigia um New Fiesta vermelho quando o empresário sacou uma faca e começou a golpeá-la. Ela foi atingida com cinco facadas no peito. 
 
Ferida, Gizele perdeu o controle da direção e o carro foi se arrastando na mureta lateral da ponte, até que um pneu furou. O homem teria, então, tentado retirá-la do carro, mas desistiu quando viu que muitas pessoas se aglomeravam no local. 
 
De acordo com testemunhas, momentos depois Carlos Eduardo saiu do veículo correndo, ensanguentado, e se jogou da ponte.
 
Apesar de casado há 20 anos, e pai de dois filhos, de 17 e 19 anos, Carlos Eduardo mantinha o romance com Gizele havia 15 anos. Segundo uma irmã dela, o homem, que era evangélico, teria conhecido a gerente de comércio exterior numa igreja. Eles, então, começaram a sair, trabalharam juntos e teriam iniciado o mesmo curso na faculdade.
 
Carlos Eduardo teve o corpo resgatado do mar, já sem vida, pelo Corpo de Bombeiros e por um veleiro. Já Gizele foi socorrida por uma ambulância da Rodosol, concessionária da ponte. Ela foi encaminhada para um hospital particular em Vila Velha, onde morreu no centro cirúrgico.
 
Um irmão de Gizele, que foi até o hospital para acompanhar o estado de saúde dela,
contou à polícia um dos motivos da separação do casal.
 
Segundo ele, a gerente de comércio exterior queria ter filhos e, devido a uma vasectomia, Carlos Eduardo não poderia ser pai novamente. Disse ainda que depois do fim da relação, a irmã passou a ser perseguida e ameaçada pelo empresário. A polícia vai investigar o crime, mas acredita que o motivo tenha sido passional.
 
Fonte: gazetaonline.com.br


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