Lembranças 104 

Av. Paulista fica mais de 36 horas bloqueada por protesto contra Lula
Publicado em 2016-03-18 08:45:26




 

 
A Avenida Paulista já está bloqueada há mais de 36 horas devido a uma pequena manifestação contra a nomeação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como ministro chefe da Casa Civil. O protesto começou às 18h15 desta quarta-feira (16), segundo a Polícia Militar.
O bloqueio provoca trânsito na região. Por volta das 6h, a polícia liberou o acesso a Rua Pamplona e vai tentar liberar a faixa exclusiva de ônibus. Há poucos manifestantes nesta manhã em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).
 
Questionada, a Secretaria de Segurança Pública não informou se há um prazo para o fim da manifestação ou quando a Avenida Paulista será liberada. O órgão também não informou se haverá retirada das barracas armadas pelos manifestantes na via.
Em outros protestos presenciados pelo G1 e o Bom Dia São Paulo, a Polícia Militar retirou os manifestantes que obstruíam vias sem aviso prévio ou além do período de horas determinado. Em alguns casos, houve uso da força.
No início da tarde desta quinta (17), o secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, afirmou que a SSP deixou claro ao movimento que o protesto precisa terminar à noite porque nesta sexta-feira haverá o protesto previamente marcado pelo PT e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) em apoio a Lula e Dilma.
 
No entanto, o secretário não deu previsão de horário para liberação. “O Movimento Brasil Livre agora fez uma convocação geral. E nós colocamos de uma forma muito clara que até a noite, ou no final da tarde, eles devem se retirar porque amanhã há uma outra manifestação marcada anteriormente”, disse.
O grupo diz que irá continuar protestando até a presidente Dilma Rousseff deixar o cargo.
A manifestação não foi convocada por nenhum movimento social. Ela começou depois do anúncio da nomeação de Lula para a Casa Civil. A concentração começou no vão livre do Masp e logo foi ganhando adesão. O protesto seguiu pela noite de quarta e a madrugada. A Polícia Militar acompanhou o protesto.
 
Violência
Durante estas 24 horas foram registradas ao menos três casos de agressão. O primeiro foi contra um casal de jovens na noite de quarta-feira, no início do protesto.
Na manhã desta quinta (17), uma mulher foi agredida no rosto durante o ato. A agressão partiu de um manifestante do mesmo grupo quando o namorado da mulher tentava proteger um rapaz vestido com uma camiseta vermelha, que passava pelo local e foi hostilizado. Mais tarde, um  adolescente de 17 anos foi perseguido por manifestantes. O jovem teve de ser escoltado por policiais, que usaram bombas de efeito moral e gás de pimenta para controlar os agressores.


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