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Sem querer, mulher flagra clone do próprio carro em Vargem Alta
Publicado em 2017-06-01 08:45:55



Uma autônoma de 33 anos, moradora de Cachoeiro de Itapemirim, teve uma surpresa nada agradável quando foi ao município de Vargem Alta, na região Serrana, na tarde desta quarta-feira (31). Lá ela encontrou um carro com as mesmas placas de seu veículo. Ela, que já suspeitava de que seu carro, um Honda Fit, havia sido clonado, chamou a Polícia Militar. O condutor do veículo foi encaminhado à delegacia.
 
Segundo a vítima, o encontro do carro clonado foi por acaso. “Encontrei o carro estacionado em frente ao banco. Fechei ele com meu carro e chamei a polícia. É revoltante. Estou com meu psicológico abalado com esta história, gastando tempo e dinheiro com advogado, Detran”, comentou a vítima.
 
A única diferença entre os carros é a cor, um dourado e outro prata. Com a chegada da polícia, o condutor do Honda Fit contou que não sabia que o veículo era clonado. Ao consultar os números do chassi, os militares constataram que o veículo havia sido roubado no município de Feira de Santana, na Bahia.
 
A vítima já tinha a suspeita da clonagem de seu veículo. Ela havia recebido cinco multas registradas em diversos municípios como Domingos Martins, Serra e em Vitória. Desconfiada, ela buscou, junto a advogados, o Detran. Mas, até o momento, não havia tido nenhum êxito. “Por conta disso, estou quase perdendo minha carteira”, contou.
 
O condutor foi encaminhado à delegacia de Vargem Alta, onde, após prestar depoimento, foi liberado. O advogado dele informou que o cliente comprou o carro há cerca de 15 dias, em Cachoeiro de Itapemirim, e não sabia que era clonado.
 
Registro de clonagem
 
Em nota, o Departamento Estadual de Trânsito do Espírito Santo (Detran) informou que, até o momento, não há registro de indicativo de clonagem nos dados do veículo. O órgão orienta que, caso suspeite que seu veículo foi clonado, o proprietário do carro deve se dirigir imediatamente à Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos para fazer a verificação veicular que comprove que o carro é o original.
 
Após obter esse laudo pericial, ele deve ir à Delegacia de Defraudações e Falsificações para registrar um boletim de ocorrência. Com esses documentos, o dono do veículo deve se dirigir a uma Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) ou Posto de Atendimento Veicular (PAV) para registrar no órgão o indicativo de clonagem, que será incluindo no cadastro do veículo.
 
O órgão reforça que o processo do requerente sobre a suspeita de clonagem não serve como recurso de multa e que, ao receber uma multa indevida, o proprietário do veículo deve recorrer nos prazos estabelecidos pelo órgão autuador. É necessário, ainda, manter o protocolo de requerimento do DetranES sobre a suspeita de clonagem no veículo para presentar ao agente de trânsito caso seja parado em fiscalizações.
 
Fonte: gazetaonline.com.br


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