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Frio na execução, diz MP sobre jovem que abriu fogo em escola
Publicado em 2017-10-23 10:27:49




 

Ao pedir a internação provisória por 45 dias do adolescente que abriu fogo dentro da sala de aula no Colégio Goyases, em Goiânia, o Ministério Público de Goiás afirmou ser "evidente" que o jovem agiu com "extrema violência" e com "frieza no planejamento e execução" do tiroteio. O pedido à Justiça foi formulado pelo promotor Cássio de Sousa Lima no sábado, dia em que ouviu o adolescente na delegacia especializada em atos infracionais, onde está detido. A Justiça determinou a internação na noite do mesmo dia, com ordem de remoção imediata do garoto para o Centro de Internação Provisória na capital goiana.
 
"Da análise dos autos, constata-se que existem indícios mais do que suficientes de autoria e materialidade do ato infracional praticado. Além disso, no presente caso, é evidente a extrema violência e frieza no planejamento e execução da conduta típica, como também o considerável número de vítimas atingidas", escreveu o promotor de Justiça no pedido. A internação provisória, diante disso, e também para resguardar a integridade física e psíquica do adolescente, é considerada "imprescindível".
 
Para o promotor, é dever do Estado afastar o jovem da criminalidade, de forma que se "conscientize" sobre os atos praticados. Existe o risco de, em liberdade, "caracterizar-se um verdadeiro estímulo para a prática de novas infrações", segundo o promotor.
 
O representante do MP fala ainda em "desprezo pela condição humana". "Trata-se o fato de ato infracional grave cometido com emprego de arma de fogo, que ceifou a vida de dois adolescentes e causou grave lesão à integridade física de outros quatro, fato que, por si, causou significativo impacto psicológico sobre todos, direta e indiretamente envolvidos, repercutindo nacionalmente, dado ao indiscutível desprezo pela condição humana evidenciado na execução da conduta."
 
O promotor afirmou no pedido que o adolescente buscou atingir o maior número possível de pessoas, ao fazer pelo menos 11 disparos dentro da sala de aula. A internação definitiva, por um prazo máximo de três anos, só pode ser determinada ao fim da instrução do processo.
 
Fonte: gazetaonline.com.br


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