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Violência
Publicado em 2018-08-28 09:59:24



O Espírito Santo registrou uma média de três mortes violentas por dia no primeiro semestre de 2018. Os dados fazem parte do Monitor da Violência, um levantamento exclusivo do G1que monitora mês a mês o número de assassinatos em todo o país.

Foram 598 homicídios, 19 latrocínios e 4 lesões corporais graves seguidas de morte no estado. Só em junho, foram 97 homicídios e um latrocínio.

São consideradas mortes violentas os homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. O mapa faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

 

Janeiro

O ano começou marcado pela violência no estado. No dia 21 de janeiro, um jovem de 16 anos foi morto a tiros enquanto jogava fliperama em um bar, no bairro Ilha dos Aires, em Vila Velha. Outras quatro pessoas foram baleadas, entre elas um menino de 13 anos. Outro homicídio foi o do venezuelano Marcelo Miguel David, de 28 anos, que foi encontrado morto dentro de uma casa no bairro República, em Vitória, no dia 10 de janeiro. O corpo dele foi encontrado com cinco perfurações de faca, sendo uma no peito e quatro no pescoço.

Dias antes, em 6 de janeiro, o cabo da PM Paulo Henrique Araújo, de 48 anos, foi morto também a facadas em Santa Maria de Jetibá, na região Norte do estado. O crime aconteceu em frente a um bar da cidade e foi gravado pelas câmeras de videomonitoramento.

Fevereiro

Em fevereiro, 101 assassinatos. Um tiroteio em um bloco de carnaval no dia 11 terminou com a morte de Waldir Benaia de Souza, de 24 anos, em Manguinhos. Ele estava em um bar quando, por volta das 23h30, foi até a praça central e encontrou um rival, que estava armado e começou a atirar. A vítima reagiu atirando também, mas foi atingida por oito disparos.

O corpo de Waldir ficou próximo ao monumento turístico "Eu amo Serra", na orla da praia.

Dias depois, no dia 14, uma mulher morreu vítima de bala perdida de um policial militar em Guriri, em São Mateus. Policial afirmou que tiro foi acidental e que ele estava

Março

O mês de março teve o mesmo número de mortes que janeiro, com 117 registros. Um caso que chocou o estado foi a morte dos irmãos João e Damião, de 19 e 22 anos, no Morro da Piedade, em Vitória. Eles levaram mais de 20 tiros cada um.

Seis suspeitos do crime foram presos. Segundo a polícia, o grupo tinha sido expulso do Morro em 2012 por um homem que era considerado o chefe do tráfico no bairro.

Em março, esse grupo voltou ao morro e procurou Ruan Reis, pedindo que ele informasse onde o chefe do tráfico estava. Ruan disse que não sabia e foi executado. Damião Reis, foi ajudar o irmão e também acabou morto. A polícia disse que as vítimas são inocentes e não possuíam envolvimento com o tráfico.

 

Abril

Em abril, um outro caso teve grande repercussão no estado - a morte dos irmãos Kauã e Joaquim, no dia 21 de abril. Os meninos, que tinham 3 e 6 anos, morreram carbonizados em um incêndio na casa deles.

O pai de Kauã e padrasto de Joaquim, o pastor George Alves, está preso, acusado de estuprar, agredir e queimar as crianças ainda vivas. A esposa dele e mãe das crianças também está presa, porque segundo o Ministério Público ela sabia dos abusos que os filhos sofriam e foi omissa.

 

Maio

Em maio, foi registrado o menor número de mortes violentas do semestre. Foram 89 casos, sendo 87 homicídios e dois latrocínios.

Nas estatísticas, está a história de Simone Venturini, de 42 anos. Ela morreu depois de ser atingida por uma barra de ferro na cabeça. O objeto foi lançado contra ela por um morador de rua, enquanto ela dirigia.

O filho de Simone, de oito anos, também estava no carro na hora do ataque, mas não ficou ferido. O morador de rua fugiu, mas acabou detido no bairro Praia da Costa. Segundo a Guarda Municipal, ele é usuário de drogas e, antes do atentado, estava sentado na área de uma casa abandonada.

Junho

O Morro da Piedade voltou a aparecer no Mapa da Violência. No dia 11, cerca de 20 criminosos mataram Walace de Jesus Santana com vários tiros. Segundo a polícia, a vítima tinha envolvimento com o tráfico de drogas.Depois do crime, moradores chegaram a deixar o bairro com medo da violência. Em 6 dias, mais casas foram abandonadas do que em 7 anos.

 

Fonte: G 1.com

 



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